quinta-feira, 24 de junho de 2010

Mercado de Trabalho

Oi galera... quanto tempo! Sumi, né?

Fiquei desempregada no final de fevereiro (minha empresa fechou), e isso me deixou num desânimo total.

Me inscrevi na Catho, me cadastrei em todos os sites possíveis e imaginários e não recebi quase nenhum contato. Tava triste porque não sabia qual era o problema... tenho dois anos de formada, terminando a pós graduação, mais de dois anos de experiência, falo inglês e espanhol.... e nada... ninguém me telefonava. A primeira coisa que percebi é que vaga Analista de Comunicação Interna é muito difícil de encontrar. Não estou falando nem de passar na seleção, é difícil encontrar uma vaga em aberto.

Isso me fez perceber que essa área ainda não é tão reconhecida quanto deveria. Ela existe fortemente nas grandes empresas, onde as contratações são por indicação, ou por processos seletivos que – já na parte online – exclui a maioria das pessoas honestas e interessadas, pois, pessoas recém formadas em Comunicação Social, que passam nas provas de lógica (em alguns casos lê-se matemática financeira), história e geografia (nome de presidentes, data de guerras, etc.) é porque pediu ajuda para o pai, mãe, tio ou tia que se formaram nestas áreas.

No meu ponto de vista, essa forma de avaliação é falha e não avalia o que é realmente importante para profissional que quer trabalhar com Comunicação Interna e Empresarial.

Com isso, expandi minhas procuras e resolvi buscar vagas na área de Marketing também. Nossa... essa sim tem muita oportunidade. Claro que as pessoas também confundem marketing com comercial, marketing com jornalismo... mas, em números, vi que as chances de voltar a trabalhar serão muito maiores caso eu aceite uma vaga na área de marketing.

Não desisti de trabalhar em Comunicação Interna, que é a minha paixão. Então vamos torcer para ver o que acontece!

Um beijo

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

O porquê dos porquês

Esses dias minha irmã leu meu blog e disse: “Day, você tem que prestar mais atenção ao escrever. Achei um monte de erros de Português no seu blog.”

Confesso que fiquei até preocupada. A intenção do blog não é fazer propaganda pessoal, inclusive não tenho nem freqüência exata de postagem, mas sei que ele será levado em consideração caso esteja participando de um processo seletivo, por exemplo.

Parei para reler todos os posts à procura do “monte” de erros que ela disse. Primeiro que ela exagerou, como sempre. Segundo que vi que a maioria dos erros era em relação a palavra porque. E fiquei pensando muito nisso.

Acredito que todos nós tenhamos defasagens de aprendizado que trazemos desde o colégio, ou é a crase, às vezes a vírgula, a regra dos porquês, ponto e vírgula, travessão, nossa... tanta coisa. E também concordo que várias dessas defasagens são causadas porque não temos as respostas do motivo daquilo ser daquela forma. Os professores só diziam: “é assim porque é assim, decora a regra: “vou com a, volto com da, craseio o a. Vou com a, volto com de, crase pra quê?”. Essa regra várias vezes dá errado até hoje! E eu preciso sempre estudar a bendita regra da crase para entender e não errar mais.

Não estou querendo falar que Português não é importante. Sabemos que uma vírgula muda tudo. Exemplo, leia a frase a seguir:

Se o homem soubesse o valor que tem a mulher andaria de quatro à sua procura.

Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de mulher. Se você for homem, colocou a vírgula depois de tem.

A minha indignação é em relação a algumas regras que, no meu ponto de vista, só servem para complicar as coisas. Mil desculpas ao professores de português, aos profissionais de letras, mas é difícil não concordar comigo. Vocês acham que alguém não entenderia a frase abaixo?

PORQUÊ você não leu a revista?

Acho que todos entendem a mesma coisa ao ler esta frase, porém ela está errada. O correto seria: POR QUE você não leu a revista?

Por que temos que ter um porque para quando se faz uma pergunta, um para quando ainda é uma pergunta, mas fica no final da frase, um para quando se explica alguma coisa e um para quando funciona como um substantivo?

Nós já temos tantas regras e o português é um dos idiomas mais difíceis. Penso que, com a nova regra da ortografia muito mais coisa deveria ser alterada a fim de facilitar a vida de todos nós!

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Um Revéillon para ficar na memória

Gente!!!!

Como assim! Meu segundo post foi "O Drama do Revéillon" e eu não contei, afinal, como foi o meu Revéillon.... que falta de atenção a minha! Rs..rs..

Meu Revéillon foi maravilhoso! Será que tive essa impressão por que não sabia o que era um bom Revéillon há três anos? Rs.. brincadeira, foi bom mesmo!

Eu soube que viajaríamos para o Sul dia 14 de dezembro. Um pouco em cima da hora (pelo menos pra mim, que decido meu aniversário dois meses antes), o que me deixou super preocupada, mas relaxei e deixei as coisas acontecerem. Em apenas 1 semana decidimos a casa a ser alugada, quem iria, o que levaríamos, fiz CD de música para ouvir na viagem e decidimos ir de carro, uma vez que as passagens estavam em torno de R$ 1.000,00 por pessoa (somente ida).

É realmente muito cansativo ir de carro do Rio de Janeiro até o Sul do Brasil, são mais de 1.300km de estrada e quase R$ 100,00 de pedágio (somente ida) mas, posso dizer - com toda certeza - que VALE A PENA! Não só porque viajar com os amigos é legal, mas porque ir de carro proporciona muito mais possibilidade de passeios no local.

Para quem é homem e solteiro, aconselho a ir ainda solteiro. Meu namorado sofreu coitado! Rs..rs... Realmente as mulheres são muito bonitas. Mas vá disposto a gastar porque as coisas, nos melhores lugares, não são baratas.
Exemplo: Bar maneiro na praia, garrafa de cerva é R$ 9,00, batata frita é 25,00
Boate que bomba, homem paga 150,00 pra entrar (seco!) e vodka com redbull é R$ 40,00

Meninas, calma! Os homens também são muito bonitos, mas, minha amiga (que é de lá) falou que a maioria é turista! Hahahah

Bem, então a BOA é ir nas férias! Quem ainda não tem programação pras próximas, tá aí uma ótima dica!

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

A influência da religião

Hojé é aniversário da minha mãe e, com isso, não pude deixar de pensar nesta figura o dia todo.

Minha mãe é uma coroa com cinquenta e poucos anos que criou (muito bem, diga-se de passagem) três filhas. É casada com o meu pai e trabalhou dos 14 aos .... bem.... trabalhou bastante... rs... Já foi uma representante importante da Tupperware (isso mesmo, igual gilete = lâmina de barbear), casou uma filha, viu as outras duas terminarem suas Pós Graduações. Enfim, você há de convir comigo que a vida dela é maravilhosa, certo?

Pois é, mas ela não pensa assim. Não faz muito tempo, ela veio conversar comigo para me explicar que "ela já cumpriu o objetivo da existência aqui na Terra". Que não tinha mais o que fazer, uma vez que nenhuma das filhas precisa dela.

Enquanto ela ia falando eu ficava cada vez mais pasma. E acabamos discutindo sobre religião.

Porque, no meu caso, não tenho religião e não acredito em nada "específico", penso que vim à Terra porque meus pais resolveram... hum... você sabe.... e aí eu nasci! Que maravilha! A partir do momento que tomei consciência da minha existência e das minhas capacidades, resolvi que faria tudo que achasse legal, que me trouxesse felicidade e prazer, cumprindo o mínimo de regras para viver em sociedade, claro.

E é aí que às vezes discordo das religiões. Por que as pessoas precisam se apegar a "essa coisa" de missão, de propósito, de sentido? Por que quando acham que já cumpriram essa fase, ficam vazias, deprimidas e tristes? A vida está aí para ser vivida e aproveitada da melhor maneira possível !

Desculpem-me os religiosos, mas não consigo pensar diferente. Eu nunca matei, nem roubei (tudo bem, bombom das lojas Americanas quando criança não vale!); então penso que, se Deus (ou Jesus) existe e estiver me esperando no céu quando eu morrer (isso se tiver céu, que também não acredito), não acho que ele vá me condenar "a queimar eternamente nas chamas do inferno" para sempre porque não acreditava que ele existia.

Tentei explicar para minha mãe o que sei sobre outras religiões, sobre a relação de pais e filhos em outras religiões, para ver se ela desencana dessa idéia de "missão cumprida". Acho que deu certo. =)

Quem quiser ver um filme provocador, segue:

Zeitgeist, o Filme
O filme é estruturado em três seções:
Primeira parte: "The Greatest Story Ever Told" ("A maior história já contada") - Aos 00:13 min
Segunda parte: "All The World's A Stage" ("O mundo inteiro é um palco") - Aos 00:40 min
Terceira parte: "Don't Mind The Men Behind The Curtain" ("Não se importem com os homens atrás da cortina")- Aos 01:14 min*

Um beijo e até o próximo post!

Minha crise existencial e o Haiti

Na semana passada tive a notícia de que a filial do Rio de Janeiro da empresa em que trabalho fechará. Logo.... fui demitida. Assim como todos os outros funcionários que lá trabalham.

Apesar de ter recebido a notícia através da minha gerente (que também foi demitida) e saber que não tem nada a ver com o meu trabalho, me bateu um “desespero” na hora.
- Primeiro porque nunca fui demitida e não tinha noção de como reagir, nem agir, em uma situação dessas.
- Segundo porque sou hiperativa e não consigo ficar em casa mais de 10 dias sem fazer nada.
- Terceiro porque sei o que o mercado de trabalho não está nada fácil.
- Quarto porque ainda falta pagar mais de R$ 10.000,00 de Pós Graduação.

Passei o final de semana inteiro pensando em tudo isso e vendo notícias sobre o desastre em Porto Príncipe, Haiti. E confesso que na segunda-feira já havia parado de pensar no meu "problema".

Não tenho coragem de ficar preocupada sabendo que tenho tantas pessoas ao meu lado, que terei indicação, que receberei rescisão e seguro desemprego. Não consigo ficar triste porque vejo a situação de pessoas, no Haiti, que literalmente não tem onde trabalhar, uma vez que foi quase tudo abaixo. As pessoas felizes porque conseguiram ficar vivas, mesmo tendo perdido TUDO que conseguiram ao longo de uma vida, pessoas se matando para pegar um pouco de água para beber. Todos se agarrando em promessas de ajuda.

As pessoas não sabem pra onde ir, vagam nas ruas sem rumo, com fome, com sede. E nós reclamamos porque não temos dinheiro para fazer aquele Cruzeiro este ano. Ou porque não vai dar pra comprar aquela sandália esse mês.

Já passou da hora de mudarmos nossos valores. Nada de olhar para nosso próprio umbigo. Se cada um fizer a sua parte, todos juntos faremos SIM a diferença!

Eu fiz a minha! Quem quiser, segue abaixo:


COMO DOAR

MANTIMENTOS:
Sede da ONG Viva Rio: Rua do Russel, 76, Glória, Rio de Janeiro
Forte São João: Av. João Luís Alves, s/nº, Urca (próximo ao Bar Urca)
Píer Mauá: Av. Rodrigues Alves, 10, Centro do Rio (posto na entrada do píer)
Clube de Regatas do Flamengo: Av. Borges de Medeiros, 997, Lagoa Rodrigo de Freitas

DEPÓSITOS:
ONG Viva Rio:
Banco do Brasil
Agência 1769-8
Conta 5113-6
Favorecido: VIVA RIO DOAÇÕES
CNPJ: 00343941/0001-28

Cruz Vermelha
Banco HSBC
Agência 1276
Conta 14526 - 84
Aos interessados em fazer depósito online, o CNPJ do Comitê Internacional da Cruz Vermelha é 04.359688/0001-51

Informações: http://www.vivario.org.br/

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

As pessoas e suas manias

Fiquei com vontade de escrever esse post depois do final de semana, onde meu namorado falou: "e você fala que EU sou maluco!" (Rs...rs...rs..)

Engraçado como, quando paramos para nos observar, percebemos que temos muito mais manias - para não falar maluquices - do que pensávamos. Percebo, cada vez mais, que as pessoas são estranhas!

Faz algum tempo, conversamos sobre isso na Pós Graduação. Dividimos nossas maluquices! Fábio disse que tem mania de contar os dedos dos pés das pessoas! Analisando esta mania ele lembrou que a primeira vez que olhou para um pé e contou... adivinha? A pessoa tinha QUATRO dedos!!! Depois disso ele nunca mais conseguiu parar de contar!
Mariana disse que, superou o dela mas, após ler TUDO SE CONTA, de Toni Jordan, ficou com o mesmo TOC de Grace Vanderburg (contada no livro): mania de contar tudo! Era no banho, no quarto, na rua. Imagina que inferno!
Foi uma conversa muito engraçada e, no início, eu ficava pensando:
"Não tenho nenhuma mania". Aí descobri uma: fico olhando para a mão esquerda das mulheres para ver se usam aliança. Acho que essa mania veio com a pressão da sociedade de que as mulheres, se não casarem até os 30 anos, ficarão sozinhas para sempre, aí eu analiso quantas mulheres com cara de novas são casadas.

Além disso, tenho NERVOSO de:
* Fazer carinho em perna cabeluda
* Ouvir a musiquinha do final dos filmes
* Que mexam na minha unha
* "Mordam" o talher na hora de levar o alimento à boca
* Que dobrem os dedos do pé "pra dentro" (aiiiiiiiiiiiiii)

E você? Tem manias? Quais são? Tem nervoso? De quê? Poste aqui e conte sua experiência!

Até o próximo post!!!

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Qual é a hora certa de ter filho?

Esse post é quase uma continuação do anterior. Coisas da vida que eu, como mulher, não consigo não pensar.

Qual é o momento certo de engravidar? Quando estiver estabilizada financeiramente? Amorosamente? Tiver casa própria? Tiver casado com o amor da sua vida?

Contando que um apartamento em construção em Botafogo (RJ), de três quartos, com 90m²,está em torno de R$400.000,00, acho que não dará para esperar a casa própria (pelo menos não quitada) para engravidar. A não ser que faça igual a Elizabeth Adeney (empresária britânica que engravidou aos 66 anos de idade).

Tá bom, vamos voltar a realidade! Rs..rs...

A dúvida é porque todos falam que ao ter um filho passa-se a viver para ele. Futebol, natação, viagem de férias, colégio, colônia, curso de inglês, judô, vôlei, alemão, isso sem contar os primeiros anos em que se fica noites seguidas sem dormir.

Mas também dizem que se sente um amor que só sabe como é quem é mãe, e isso é um instigante e tanto, não?

Mas, se eu terei que dedicar, praticamente, todo o meu tempo para um filho, não acho que devo tê-lo antes dos 35 anos. As pessoas me perguntam porque.

Respondo:
Comecei a aproveitar a vida depois dos 21. Sejamos sinceros: a gente aproveita antes também, claro, mas é infantil, não vê as coisas por todos os ângulos e, principalmente, não tem dinheiro! Então, dos 21 aos 35 são 14 anos para aproveitar a vida. O filho nascendo quando você tiver 36 anos, será, pelo menos 30 anos de dedicação! Você já está doando o DOBRO pra ele! Mais que justo, não?

Muita gente diz que eu não tenho instinto maternal. Não sei até que ponto eu concordo, mas sei que, se sou EU quem estou aqui, vivendo, batalhando, aproveitando e podendo escolher meus caminhos, não acho injusto ter um filho "tarde". Até porque, na hora que ele nascer, sou eu quem terei que aguentar as consequências.

Até mais!